Quando você está disposto a encarar uma nova fase na vida, uma revisão de tudo quanto possa ter dado errado é necessária como uma auto-avaliação. Há algumas décadas havia uma cultura de pensar que havia uma espécie de predestinação para os “escolhidos” ao pódio. Tal privilegismo escondia nada mais que a intenção de manter-se numa posição confortável, sem que a concorrência pusesse o recorde em xeque.
“No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz”.
Ayrton Senna
Poderia parecer desgastante esse tipo de recordação, se necessário não fosse focar em suas potencialidades para estabelecer o novo recorde da prova. “Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz”, é simples. Não interessa quem se inscreveu na raia 04 e posa de estrela no banco de controle. Não interessa o alarde das 14 vezes que seu adversário subiu em 1º lugar. O ouro surge incrivelmente também para quem estava na raia 02 ou na 08 – acredite.
Fazer algo bem feito imprime o sentido da excelência de resultados, sem qualquer falsa modéstia. Há diversos grandes exemplos de campeões mundiais e olímpicos que quebraram barreiras de toda falsa idéia que a mídia às vezes alimenta sobre um dado ícone. De Anthony Nesty, passando por Kirsty Coventry até Chad Le Clos. Sem esquecer, claro, a primeira medalha olímpica brasileira surpreendendo a todos no 1500m Livre. Esse tipo de predestinação sim empolga, instiga e inspira a acreditar no seu potencial muito mais que aquela caricatura do estrelismo que construíram para que o recorde no 200m Costas não fosse tocado.
Mas para “fazer bem feito”, é preciso foco, é preciso força, é preciso fé. Sim, sim. Não tem existe outra fórmula. E para retomar os treinos, instigue-se e inspire-se nos maiores exemplos de superação. Ainda que tenha que treinar sozinho e seja necessário idealizar sua conquista, mesmo que ela venha de outra forma. Então bora, amanhã é dia de treino!
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