Em dezembro de 2017, o mundo conheceu sua mais nova campeã paralímpica nascida em terras potiguares. Cecília Araujo adquiriu experiências e conquistou duas medalhas (ouro e prata) no Mundial Paralímpico do México, realizado de 02 a 05 de dezembro. Destacamos um pouco da história dessa potiguar destemida e extrovertida que superou diversas barreiras para chegar ao ouro num mundial paralímpico.
Foto: Cecilia Araujo (facebook) |
A nadadora paralímpica Cecília Araújo, 19 anos, teve paralisia cerebral e o movimento do lado esquerdo do corpo ficou prejudicado, por causa de uma gestação complicada da mãe e falta de oxigenação na hora do parto. Desde criança, ela mostra sua força de guerreira e deixa seu registro por onde passa.
A atleta entrou na natação como forma de tratamento, mas logo se apaixonou e aos 10 anos de idade teve sua primeira competição. Cecília já conquistou diversos títulos, como os bronzes no 50 e no 100m Livre, nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015, mas foi em 2017 que veio sua principal conquista. Em seu primeiro mundial, a atleta foi campeã no 50m livre e prata no 100m livre. Cecília foi a caçula da seleção brasileira e a atleta mais jovem da competição.
“Recebi muitas dicas dos meus companheiros, principalmente da querida Raquel Viel, ela é minha companheira de equipe e acredito que só o exemplo de vida dela me incentivou muito”, disse. “(...) Eles são pessoas muito boas, não me refiro só a natação, mas de coração também. Eles foram umas das pessoas que me incentivaram, se descontraíram comigo. São pessoas de luz!”, conta a potiguar sobre ter disputado um mundial ao lado de ídolos como Daniel Dias e André Brasil.
Foto: Cecilia Araujo (facebook) |
Agora, a jovem Cecília está focada em Tóquio 2020. E com o intuito de melhorar cada vez mais, a nadadora paralímpica realizou seu planejamento durante o final de ano e já pensa num 2018 de muito mais sucesso.
“Todo final de ano sento com meu técnico Antônio Luiz, para fazermos o nosso planejamento. Esse ano sem dúvidas me dediquei muito mais a natação quanto os anteriores. Para 2018, meu planejamento já está traçado, além das 03 fases do campeonato brasileiro, temos 03 competições internacionais, incluindo o Pan-Pacifico. Espero que seja um ano iluminado quanto 2017”, comentou a campeã mundial.
Em sua página no Facebook, Cecília voltou a agradecer:
“Gratidão é o nome pra 2017! Somos campeões mundiais, sim, somos. Tenho a certeza (sit.) que sozinha eu não chegaria a lugar nenhum. Agradeço imensamente aqueles que juntos acreditaram no meu sonho. (...) Que momento mágico estou vivendo, a felicidade estampada no rosto. Após anos estando na trave pra ir à um mundial, eis que eu venho ao meu primeiro, que por si só já é uma grande conquista, mas estrear com uma medalha. Uauu!!! Falta palavras pra descrever esse momento. Só tenho a agradecer”.
Fonte: Portal Esportes
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário...