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As barreiras históricas do nosso esporte

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[adaptado]

Em provas de águas abertas, as maratonas aquáticas são estabelecidas oficialmente por regra com os 10 quilômetros de águas abertas, na qual qualquer nadador de nível médio pode nadar abaixo de duas horas. Entretanto, diferente das provas atléticas e até mesmo das provas de piscina, em águas abertas o trajeto não é preciso, com nadadores fazendo diferentes percursos, além da influência de diversos fatores como as correntezas. Por isso, em águas abertas, o tempo é o que menos poderia importar, mas sim chegar na frente.


Na piscina, o tempo é determinante. E barreiras históricas vem sendo rompidas pelos nadadores gradativamente. A barreira do um minuto nos 100 metros nado Livre foi derrubada pelo lendário Johhny Weissmuller, o mais famoso Tarzan do cinema, que lá pelos anos 1922 havia quebrado o recorde de outro lendário Duke Kahanamoku. Weissmuller nadou para 58.6'', numa competição na Califórnia, dois anos antes de se tornar campeão olímpico pela primeira vez. Entre as mulheres, foi a australiana Dawn Fraser que, entre seus nove recordes mundiais na prova dos 100 livre, um deles, o sétimo, foi no Commonwealth Games de 1962, quando nadou para 59.99''.

A barreira dos dois minutos nos 200 livre masculino foi quebrada pelo maior recordista da prova em todos os tempos. O americano Don Schollander quebrou 11 vezes o recorde dos 200, sendo que numa destas vezes, em 1963, na cidade de Los Angeles, fez 01'58.8'', ao nadar pela primeira vez abaixo da barreira.

Don Schollander quebrou 11 vezes o recorde mundial
dos 200 m Livre na década de 1960..
Créditos: Epichurus

Nessa mesma prova, as mulheres não demoraram muito para conseguir o feito. Apenas 13 anos depois de Schollander, na seletiva pré-olímpica para os Jogos de Montreal em 1976, a alemã oriental Kornelia Ender havia baixado quase 03 segundos para marcar 01'59.78''. Pouco mais de um mês, Ender foi campeã olímpica quebrando o seu próprio recorde para 01'59.26''.

Indo mais para a barreira dos 04 minutos, foi o americano Rick DeMont que, na primeira edição do Mundial de Piscina Longa, em 1973, na Iugoslávia, havia nadado os 400 livre para 03'58.18''. DeMont havia vencido a prova dos 400 nos Jogos Olímpicos de Munique no ano anterior, mas perdeu sua medalha por testar positivo [no antidoping], por conta de um remédio contra a asma. 

Para as mulheres, a barreira dos 04 minutos foi coisa muito mais difícil de ser rompida. Até hoje, apenas duas conseguiram fazer isso e o recorde continua na mão de Federica Pellegrini, com os 03'59.15'', feitos no Mundial de Roma em 2009. A outra foi a americana Katie Ledecky que havia conseguido isso no Mundial de Barcelona, atingindo a segunda melhor marca da história, a melhor sem trajes.

Federica Pellegrini comemora recorde mundial nos 400 m livre
Créditos: SwimSwam | Foto: Peter Sukenik

O russo Vladimir Salnikov foi o responsável pela quebra das barreiras dos 08 minutos nos 800 m livre em 1979 e dos 15 minutos nos 1500 m livre no ano seguinte. Nos 800, Salnikov quebrou o recorde da prova quatro vezes e na primeira marcou 07'56.49''. Nos 1500, ele teve três recordes mundiais e na primeira foi com 14'58.27''.

As mulheres ainda não quebraram as barreiras dos 08'00 nos 800 ou dos 15'00 nos 1500. Some-se a isso os desafios constantes nas provas dos diversos estilos. Recordes foram feitos para serem quebrados e barreiras que parecem impossíveis com o decorrer dos anos passam a ser facilmente ultrapassadas.

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