Adriano Galvão e o legado para a natação paradesportiva potiguar

A década de 1990 foi laureada pela natação paralímpica quando despontou aqui no RN. Diversos destaques levaram nossas raízes aos quatro cantos do mundo, abrilhantando campeonatos nacionais e internacionais que envolvessem ora as Américas, ora o resto do mundo. Dentre esses destaques, estava o nadador potiguar Adriano Galvão que através da amizade com o também medalhista paralímpico Gledson Soares deixaram um legado para a natação paratleta potiguar.

O medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos de Atlanta 1996, Adriano Galvão, faleceu neste domingo, 03 de agosto num hospital em Natal. Estava internado há 43 dias quando deixou familiares, amigos e toda a comunidade aquática potiguar consternados com sua perda. Adriano Galvão Pereira marcou história de nossa natação potiguar sendo um dos pioneiros no paradesporto local ao conquistar dois bronzes em Atlanta 1996: 50 e 100m livre S2. Adriano nadou na época do também medalhista paralímpico Gledson Soares e juntos firmaram uma amizade duradoura.

Gledson Soares hoje aposentado das piscinas também foi medalhista paralímpico e campeão em diversos campeonatos internacionais de paratletas. Junto com Adriano Galvão fundaram a SADEF – Sociedade dos Amigos dos Deficientes Físicos, hoje deixada como legado para o paradesporto potiguar. Diante da recente perda, Gledson contou como conheceu o Adriano e como sua amizade durou até sua morte:

“Em 1993 ele (Adriano) chegou para nadar como tratamento de reabilitação pós-acidente que o deixou tetraplégico. Estivemos juntos desde Atlanta 1996 até nossa aposentadoria, foram vários os campeonatos juntos”.

Confira algumas fotos de Adriano cedidas gentilmente por Ivanildo Vasconcelos e que marcaram época das grandes competições históricas para a natação potiguar: