[publicação original em 31/07/2014 - editada]
Diante de inúmeras competições e eventos envolvendo nadadores desde os 08 anos de idade aos másteres com mais de 80 anos, a Federação Aquática Norte-riograndense – FAN inovou e conseguiu realizar o 1º arraial da FAN, evento junino cujo intento primava pela confraternização entre atletas, amigos e familiares.
Foto: Arquivo pessoal |
Uma comissão de pais e mães de atletas foi criada e denominada CEFAN: Comissão de Eventos da FAN, e coube a CEFAN a responsabilidade para promover e realizar este e tantos outros eventos de confraternização entre atletas e demais amantes da natação do Estado. O salão do Aeroclube de Natal foi palco para as festividades promovidas pela CEFAN no último dia 26 de julho com comidas típicas, quadrilhas improvisadas, pescaria e música junina ao vivo.
Foto: Arquivo pessoal |
Desde a 1ª fase do Campeonato Estadual de Natação, em março, a FAN havia anunciado a intenção de formar uma comissão especialmente para este fim, tendo em vista a quantidade de trabalhos relacionados às modalidades de natação, pólo e nado sincronizado. Caberia à CEFAN realizar eventos com intento de aplicar o saldo arrecadado em prol dos próprios atletas, como viagens a competições importantes ou confraternizações. Isso, tendo em vista a falta de patrocinadores no Estado que apoiassem nadadores em franca ascensão.
Galega (chapéu) com a CEFAN Foto: Arquivo pessoal |
Segundo o diretor técnico de natação da FAN, Gladson Soares, o evento foi uma oportunidade para que os atletas se conhecessem melhor diante de um ambiente em grupo fora da piscina. Mesmo a natação sendo um desporto predominantemente individual, para Gladson, esse evento fortalece a educação dos atletas iniciantes e promove a formação do cidadão por envolver a família e os amigos diante de um momento de laser e diversão.
“... Você vê: Os pais estão lá trabalhando, estão contribuindo com um trabalho em prol, não da federação, mas em prol de uma festa em que seu filho está inserido, então isso é muito importante. Em qualquer ambiente, quando o pai sente que o filho está sendo beneficiado, ele entra de corpo e alma e ajuda. Esse evento só vem pra fortalecer a natação do Estado.” – afirma Gladson.
Gladson Soares Diretor Técnico da Natação da FAN Foto: Arquivo pessoal |
Mesmo a rivalidade própria de uma competição em que cada atleta veste a camisa de seu clube ou defende o Estado, para Gladson o evento buscou aproximar os atletas uns dos outros: “... essa rivalidade é na hora da prova e tem que ter, se não tivesse essa rivalidade, acaba o esporte. O esporte é isso: precisa da competitividade, além da rivalidade; precisa ter bom nível pra se ter competitividade... então no caso da festa, todos são contribuintes, tudo isso é revertido para o atleta”.
Para a presidenta da FAN, Rosileide Brito “Galega”, a idéia de criação da CEFAN gerou frutos para os próprios atletas:
“... Você convive com outras pessoas de outros clubes que você não conhecia, é uma integração maior de descontrair, de fazer amizade e se unir... Isso aqui é uma família, a gente passa o ano todinho junto com as pessoas, mas sempre em competição. A gente não tem esse momento de laser, de brincadeira... Então a Federação lançou a idéia da formação da comissão e a idéia deu frutos, graças a Deus. Se não fossem elas (mães dos atletas), a gente não teria feito essa festa” – afirma.
Foto: Arquivo pessoal |
Como todo evento exige recursos financeiros além da motivação, nem todos acreditavam que a CEFAN enfrentasse dificuldades para sair da idéia à realidade prática e fosse um sucesso entre clubes e pais de atletas:
“... Muita gente apostou que não, mas ela aconteceu... Muita gente dizia: ‘Esse dinheiro, eu não vou dar pra Federação’, só que tudo arrecadado aqui não é pra Federação: é pra CEFAN e a CEFAN vai usar esse dinheiro pra fazer a festa dos melhores do ano... ou seja, o dinheiro investido aqui vai voltar pros próprios filhos delas, é um retorno, não vem nada pra Federação”, diz Galega.
Também segundo Galega, em meios às dificuldades os pais que formaram a CEFAN sentiram na pele como é “ter que se virar” com a falta de patrocínio:
“... A maioria das coisas que a gente conseguiu aqui não foi com patrocínio, foi com um amigo que tem uma loja, um amigo ajudou, nós próprios, o balaio foi doado por todos nós... cada uma trouxe 02, 03, 04 itens... Então assim, nós todas contribuímos muito pra que isso acontecesse e infelizmente o apoio continuou zero, nem Prefeitura, nem Estado...”.
A idéia inovadora da FAN também é fruto de várias tentativas em que a gestão de Galega pretendia fortalecer a natação do Estado com a integração dos atletas. Além disso, deve servir de exemplo para as demais federações e entidades associativas de todo o Brasil que envolvem a competitividade da natação em vários níveis:
“... Esse evento é o primeiro de muitos, se Deus quiser. Então eu acho que nenhuma federação faz isso, nenhuma. E isso é típico da gente... É um exemplo pras outras federações. Então mais uma vez, Natal dando exemplo pra outras capitais” – afirma.
Confira fotos do evento:
Foto: Arquivo pessoal |
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